Café, café, café... Minha fonte de vida desde que você se foi. Dramático, você me diria. Mas não, você não faz a mínima ideia de como me sinto. Primeiro, me vicia, depois, esquece, e quer que eu esqueça também. Não é simples pra mim, e eu queria que pra você também não fosse. Antes era fácil me manter acordado, você fazia isso, e era bom. Agora, eu não posso dormir senão surge você, a sua imagem, na minha cabeça, nos meus sonhos. Aí eu recorro a cafeína, que me deixa de olhos abertos. Os livros, que antes me distraiam não surtem mais efeito, assim como os filmes e meus discos favoritos. Eu não quero te substituir, eu preciso de você. Você não entende. Nunca entenderá. Por mais que eu tente, o starbucks nunca vai ocupar o espaço que você ocupava, ou talvez ocupe. A dor que eu sinto não vai ser sanada por uma overdose de cafeína, ou talvez vá. Você nunca vai ser igualada à um café mocha gelado com creme e granulado, ou, quem sabe, seja.
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